terça-feira, 9 de julho de 2013

Colágeno hidrolisado

Colágeno hidrolisado: veja motivos para inserir na sua rotina

Suplemento deixa unhas e cabelos mais bonitos e ajuda a emagrecer

Imagem ilustrativa / Foto: Getty Images
Você sabia que existe uma substância capaz de deixar a pele viçosa, os cabelos mais sedosos e as curvas em dia? De acordo com a nutricionista Malu Bastos, do programa “Minha Vida, Meu Ritmo”, “o colágeno auxilia na manutenção da estrutura dos fios de cabelo e unhas, elasticidade da pele e ajuda na perda de peso”.

No programa, o cardápio de todos os participantes com mais de 30 anos contém a suplementação. A seguir, a nutricionista explica por que você deve inserir o colágeno hidrolisado na sua rotina:

  • 1
    Dez vezes mais potente do que a carne
    A melhor fonte de colágeno é a carne bovina, mas o suplemento em pó, que deve ser dissolvido na água, é a melhor forma de obter quantidades relevantes da substância a ponto de obter resultados visíveis. O colágeno é a proteína que predomina no nosso organismo, mas é difícil obtê-la com a alimentação. Uma porção do suplemento de colágeno hidrolisado fornece dez vezes mais aminoácidos quando comparado um bife de 100 gramas. 

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  • 2
    Ajuda a emagrecer
    O colágeno hidrolisado é um pó constituído basicamente por proteína, vitaminas e minerais. É livre de gorduras e não tem adição de açúcares e o valor calórico por porção é muito baixo. O ideal é consumir o produto de 30 a 60 minutos antes do almoço ou jantar, já que ele estimula o mecanismo de saciedade, o que leva a comer menos na refeição a seguir. 

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  • 3
    Faz bem à saúde
    O colágeno é o principal componente proteico dos ossos, tendões, cartilagens e pele. Além de manter a beleza e o corpo em dia, o consumo regular de colágeno hidrolisado auxilia na manutenção destas estruturas.

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  • 4
    Repõe a perda natural da substância
    A partir dos 30 anos, homens e mulheres passam a ter perdas maiores de colágeno. A cada década, a capacidade do corpo em fabricar colágeno diminui ainda mais. Além do processo natural de envelhecimento, os fatores que podem aumentar as perdas de colágeno são: excesso de exposição solar sem proteção, consumo excessivo de cafeína, hipotireoidiosmo, dietas de valor calórico excessivamente baixo, fumo e estresse.

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Cloreto de sódio

O cloreto de sódio, ou sal de cozinha, é essencial para o corpo. O sódio ajuda a transmitir impulsos nervosos para fazer a contração das fibras musculares. Com o potássio, ajuda a equilibrar o nível de fluídos corporais. Mas só precisamos de uma pequena quantidade de sal por dia, menos de um décimo de uma colher de chá. Mas, na média, consumimos muito mais e, com isso, nos aproximamos da hipertensão. Uma lista da Escola de Medicina de Harvard ajuda a reduzir a quantidade de sal consumida rotineiramente.

Use especiarias

Alho, gengibre...
Use especiarias e outros intensificadores de sabor. Adicionar sabor aos seus pratos favoritos com especiarias, ervas frescas e secas, raízes (como alho e gengibre), frutas cítricas, vinagres e vinhos. Há também opções como pimenta preta, canela e açafrão, manjericão fresco e suco de limão para estimular o paladar e, o melhor, com menos sódio.

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Betacaroteno

Betacaroteno atrai juventude

A lista dos alimentos com mais betacaroteno. Esse pigmento alaranjado é o nosso aliado contra o envelhecimento precoce por Regina Célia | design Eder Redder
1º lugar cenoura
Ela é a líder porque fornece 4,7 miligramas de betacaroteno em uma unidade média ou 100 gramas. Aliás, atenção: todas as porções indicadas neste ranking equivalem a 100 gramas.
Repare na cenoura, seu laranja-vivo entrega: ela está cheia de betacaroteno. A substância costuma tingir os vegetais dessa cor, a não ser quando convive com outro pigmento, como a clorofila, que acaba impondo o seu verde na aparência de uma rúcula, por exemplo. Mas não se engane com o tom predominante, porque essa verdura é a nossa segunda colocada no ranking do agente laranja.

Na natureza o betacaroteno funciona como uma espécie de escudo contra adversidades que vão de mudanças bruscas de temperatura a escassez de nutrientes e água. Dentro do nosso corpo, não é menos importante: ele é um tremendo antioxidante, contendo os efeitos dos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce de todos os nossos órgãos. Garantir bons teores de betacaroteno é uma excelente medida para diminuir o risco de doenças cardiovasculares.

Quanto menores os níveis dessa substância, maior o perigo de placas nas artérias, comenta a nutricionista Andréa Ramalho, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). É que o betacaroteno combate a oxidação do colesterol. Com isso a gordura não se fixa na parede dos vasos transformando-se no estopim para entupimentos capazes de levar a infartos e derrames.

A nutricionista Sandra Arruda, da Universidade de Brasília, lembra que refeições ricas em betacaroteno também protegem contra a formação de tumores. No entanto, altas dosagens, vindas de suplementação, podem produzir um efeito contrário, ressalva. Pesquisas realizadas na Finlândia e nos Estados Unidos apontaram para o perigo do exagero. O consumo excessivo, de mais de 30 miligramas por dia, se mostrou associado à maior propensão a danos nas células.

Segundo a química Délia Rodriguez-Amaya, da Universidade Estadual de Campinas, a recomendação é de 4 miligramas por dia. Ela e sua equipe forneceram o ranking das melhores fontes especialmente para você. Na verdade são as sobras do betacaroteno que agem como antioxidante. Explica-se: sempre que seu corpo precisa de vitamina A, o pigmento se transforma nesse nutriente. O local da metamorfose é a mucosa intestinal.

Se você pensa que o único atributo dessa vitamina, também conhecida como retinol, seja evitar problemas oculares, a degeneração macular ou a cegueira noturna, está enganado. Seu consumo regular promove benefícios tão diferentes quanto melhorar a aparência da pele e fazer com que o sistema imunológico funcione a todo vapor. Isso porque ela participa da formação de inúmeras células, inclusive as de defesa. Ou seja,também mereceria ser lembrada na prevenção de gripes e resfriados o que nem sempre acontece.

A molécula dessa vitamina é encontrada em alimentos de origem animal, como o fígado, a gema do ovo e os laticínios, diz Andréa Ramalho. Mas, infelizmente, não é raro ver carências aqui no Brasil, principalmente entre a garotada daí mais um motivo para apostar nos vegetais ricos em betacaroteno para suprir falhas.

Com uma enorme vantagem: ao contrário da vitamina A, ele não se acumula no organismo. O.k., continua valendo a máxima de não exagerar lembre-se de que isso pode ter efeito contrário na ação de prolongar a juventude. Ainda assim, podemos dizer que seu consumo é mais seguro.

Licopeno

Licopeno, um benefício para o nosso organismo!

licopeno
LICOPENO UM BENEFÍCIO PARA O NOSSO ORGANISMO!!!
Encontrado principalmente nos tomates, o licopeno é um carotenóide na qual dá a cor vermelho para o tomate, goiaba, melancia e outros alimentos. Esse antioxidante quando é absorvido pelo organismo, ajuda impedindo e reparando danos às células na ação dos radicais livres.
É uma substância famosa por prevenir câncer de próstata, e também por afastar riscos a doenças cardiovasculares.
Recomenda-se consumir pelo menos 1 (um) tomate, 3 (três) vezes por semana, pois ao adotar esse hábito ele ajuda a prevenir tumores e reduzir as taxas de colesterol no organismo. Previne também a formação de placas de gordura nas artérias, ajudando assim o sangue circular e com isso há uma redução nos riscos de desenvolver doenças cardiovasculares.
O licopeno ajuda a retardar também o envelhecimento das células e pode assim proteger contra os danos causados pelos raios ultravioletas. Essa substância se torna ainda mais eficiente quando o tomate é cozido. Por isso recomendamos os molhos de tomates naturais.
Algumas pesquisas dizem que o tomate pode reduzir em até 50% o risco de câncer de próstata, mas o licopeno também tem possibilidades de atuar contra tumores de esôfago, pele e pulmão.
O tomate também oferece potássio, vitamina A, fibras e ácido fólico. Esses nutrientes são importantes para o equilíbrio do organismo, já que ajudam na boa digestão, preservando a saúde do sistema nervoso e dos músculos, melhorando a aparência da pele e prevenindo problemas cardiovasculares.
Ao aquecer o tomate e regar com um fio de azeite, a absorção e a ação benéfica do licopeno tem mais eficácia. Mas ao optar pelo alimento cru em saladas e outros pratos, o organismo ganhará uma boa dose de vitamina C, nutriente este que acaba contribuindo com a proteção contra as doenças cardiovasculares.
A quantidade de licopeno encontrado em produtos processados depende das condições de processamento e composição dos alimentos de origem. Os níveis de licopeno nos produtos processados são mais elevados do que os encontrados nos alimentos crus, pois essa concentração do produto há no processamento do mesmo, como por exemplo, na pasta e no purê de tomate.
A cada 100g de tomate maduro podem fornecer até 20mg de licopeno. O suco de tomate tem cerca de 150mg de licopeno/litro e o catchup tem cerca de 100mg/kg do produto. Cerca de 30mg da substância (também encontrada na goiaba, pimenta e pimentão vermelhos, morango e melancia) já é capaz beneficiar a saúde do nosso organismo

sábado, 6 de julho de 2013

Cólicas do bebê

Cólica em bebês

Mamães e papais ficam desesperados quando seus bebês começam a chorar compulsivamente e não há nada que os faça acalmar! As cólicas são muito comuns desde o nascimento, principalmente depois dos 15 primeiros dias de vida e podem permanecer até o sexto mês.  É uma sensação nova para o bebê e dói muito!!!! A barriga do bebê fica distendida, as perninhas encolhidas,  costas arqueadas, o rostinho fica vermelho e a criança inquieta.

Por quê tanta cólica?
O aparelho digestivo do bebê é muito imaturo, as paredes do intestino se contraem e relaxam de forma descontrolada e isso pode resultar em gases e levar a cólica. Até os seis meses o bebê deve se alimentar apenas de leite e, para digeri-lo o intestino precisa fazer esses movimentos de contração e relaxamento o que faz com que as cólicas apareçam. Se a criança ingerir outro tipo de alimento, a digestão fica ainda mais difícil e requer maior trabalho do intestino, aumentando as dores.
Outro fator que pode desencadear a dor causada pelos gases é o ar que a criança engole durante a amamentação, por isso, é importante que  a criança esteja inclinada e quando terminar de se alimentar os pais a coloquem  para arrotar.

Dicas:
Os pais devem ficar calmos, nada de estresse quando a criança começar a chorar!!!
Posicione a criança de forma correta (inclinada) durante a amamentação
Após amamentar, coloque o bebê para arrotar
Fazer compressas mornar e colocar na barriguinha do bebê (verifique a temperatura para não causar queimaduras)
Massagear a barriga do bebê com a mão aquecida, fazendo movimentos circulares.
Movimentar as perninhas do bebê como se estivesse pedalando.
Como os  homens têm a temperatura corporal um pouco mais elevada do que as mulheres,  o bebê pode ser colocado deitado de bruços na barriga os no antebraço do pai, isso pode fazer com que  a cólica passe mais rapidamente.

IMPORTANTE: Nada de chá! Ele pode causar mais cólicas já que o intestino da criança ainda é imaturo. Só use remédios com orientação médica

Intolerância ao gluten


Intolerância ao glúten pode ser mais comum do que se imagina, dizem especialistas

Por Cristina Almeida
Especial para o UOL Ciência e Saúde
Na próxima vez em que sentir preguiça de preparar uma refeição com ingredientes frescos e variados, pense duas vezes. O consumo exagerado de pães, massas, lanches e comidas prontas tem sido considerado o gatilho de uma reação orgânica classificada como "alergia alimentar tardia", também conhecida como intolerância, sensibilidade ou alergia escondida. O principal vilão, nesse caso, seria o glúten, uma proteína encontrada no trigo, na cevada e no centeio. A intolerância ao componente pode afetar a saúde e, segundo especialistas, o problema é mais comum do que se imagina.
Os sintomas da sensibilidade ao glúten incluem diarreia ou prisão de ventre, anemia, osteopenia, rinite, sinusite, alterações na pele, doenças autoimunes, enxaqueca, depressão, sensação de inchaço, aumento da gordura abdominal ou emagrecimento, entre outros.
Segundo os nutricionistas, a retirada dessa proteína da dieta geralmente leva à melhora ou ao desaparecimento dos sinais. “No âmbito da nutrição, já existem vários estudos que comprovam que o abuso do glúten pode prejudicar a saúde como um todo”, explica a nutricionista clínica funcional Denise Madi Carreiro.
Já entre os médicos, a questão é polêmica: evitar o consumo do glúten só se justifica no caso específico da doença celíaca, uma intolerância permanente à proteína que afeta o intestino delgado. “Para diagnosticá-la, é necessário submeter-se a exames específicos”, adverte a médica Vera Lúcia Sdepanian, chefe da disciplina de gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Para quem sofre de doença celíaca, o consumo do glúten provoca um ataque do sistema imunológico, que danifica a estrutura da mucosa do intestino delgado, impossibilitando a absorção de nutrientes vitais.
Em 2007, o European Journal of Gastroenterology & Hepatology publicou uma pesquisa dirigida pela médica, onde se observou um grupo de 3.000 doadores de sangue. O resultado mostrou que, em cada 214 pessoas, ao menos uma era portadora da doença celíaca. “Usamos o termo 'ao menos', porque alguns desses doadores não aceitaram fazer a biópsia necessária", conta a médica.
Os dados mostram que a prevalência da patologia é alta na população brasileira. "Partindo dessa premissa, é possível que deixar de consumir glúten possa mesmo trazer benefícios para um grande número de pessoas; mas é preciso ser criterioso e submeter-se a um diagnóstico preciso”, defende.
"Envenenamento progressivo"
O médico Attilio Speciani, especialista em alergia e imunologia e diretor científico do Servizi Medici Associati (SMA), na Itália, explica que existem dados científicos que mostram a estreita relação entre alimentação e inflamações. Cita como exemplo a identificação do BAFF (B Cell Activity Factor), cuja ação inflamatória e imunomoduladora explica por que a alergia alimentar tardia causa sintomas em cascata. “As reações são muitas, e não devem ser desprezadas, pois se assemelham a um envenenamento progressivo e lento”, diz.
“Na prática, o organismo reconhece o inimigo, fica de olho, procurando limitar seus danos. Se a introdução do alimento persiste, o sistema perde o controle, o processo inflamatório se intensifica, e os sintomas se exacerbam”, acrescenta Speciani.
Epidemia silenciosa
Segundo o gastroenterologista John Cangemi, da Clínica Mayo, nos EUA, estudos indicam que, para cada pessoa diagnosticada, há outras 30 que provavelmente sofrem de doença celíaca e não sabem.
Arquivo Folhapress
Já tinha lido algo sobre como as pessoas se sentiam bem sem o glúten, e resolvi experimentar. Minha digestão melhorou muito. A barriga não inchava, e eu não sentia desconforto após as refeições. Comia menos, e a vontade de comer pães, biscoitos, balas e massas sumiu. Perdi 8 quilos com facilidade
Suzana Herculano-Houzel, neurocientista
O nutricionista clínico Thomas O'Brian, da Institution for Functional Medicine, também nos EUA, afirma que, em seu país, uma em cada quatro crianças examinadas são celíacas. Quando alguém lhe pergunta se há um sintoma mais evidente, ele costuma usar uma frase de um gastroenterologista pediátrico da Nova Zelândia, Rodney Ford: “O sintoma comum da intolerância ao glúten é estar doente”. Segundo o especialista, em qualquer tipo de doença, essa alergia deve ser considerada.
Para  O'Brian, essa hipersensibilidade ao glúten é uma epidemia silenciosa e todas as especialidades médicas deveriam dar maior atenção ao fenômeno. “Há pelo menos treze razões possíveis para o aumento de sua manifestação, mas a causa mais comentada é a modificação dos fenótipos e genótipos das plantas nos últimos 20 anos”.
Na opinião de Carreiro, porém, o problema é resultado da substituição de uma dieta equilibrada  por alimentos de fáceis preparo, acesso e consumo. “É claro que eles tendem a ser até mais saborosos, mas o que se vê é realmente um abuso. Pão no café da manhã, massas no almoço e no jantar e, para o lanche, bolachas! Quando o trigo é substituído por outros carboidratos e por tempo determinado, a pessoa reaprende a comer e os benefícios são muitos", diz. Para a nutricionista, não é o caso de declarar guerra ao glúten, nem declará-lo mocinho ou vilão. "O fato é que seu consumo tem sido desenfreado”, finaliza.
A médica Vera Lúcia Sdepanian, chefe da disciplina de gastroenterologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), concorda que muita gente pode ter a doença sem ter conhecimento: “Se você se identifica com os sintomas ou sabe de algum conhecido que sinta o mesmo, o melhor a fazer é procurar um especialista que seja capaz de fazer um diagnóstico preciso. E este prevê sorologia para antitransglutominase (IgA) e anticorpo antiendomísio, além de uma biópsia do intestino”.
Leve ou grave
Os gastroenterologistas advertem que a intolerância ao glúten acontece de duas maneiras muito específicas: ou se trata de uma alergia do tipo imediata, e há uma reação imunológica violenta – nesse caso, nem seria necessária a ingestão, bastaria apenas tocar farinha de trigo, miolo de pão – ou é a doença celíaca. “Predisposição genética é um fator envolvido, pode se manifestar em qualquer tempo e idade, mas geralmente já é identificável no primeiro ano de vida”, explica Sdepanian.
Mas O'Brien diz que há uma diferença entre uma intolerância “leve” e a doença celíaca: “Na doença, a sensibilidade ao glúten se manifesta no intestino com total lesão da mucosa intestinal. Já a intolerância se manifesta em qualquer lugar do corpo, incluído o intestino. Por exemplo, a síndrome do intestino irritável sem doença celíaca melhora sensivelmente com uma dieta sem glúten.”
Riscos
O problema do diagnóstico tardio não é o incômodo causado pelos sintomas, que muitas vezes são desprezados. “O risco é que essa constante resposta imunológica pode desencadear doenças autoimunes, terceira causa de mortalidade e deficiência no mundo industrializado”, declara O'Brian. De acordo com o especialista, essas doenças são dez vezes mais comuns entre os celíacos.
Como o diagnóstico é considerado difícil, o conselho médico é procurar profissionais  familiarizados com esse tipo de doença.  “Com a mesma frequência que ela passa despercebida em muitos exames médicos, os diagnósticos podem ser feitos sem comprovação suficiente. E isso poderia levar  à adoção de dietas severas, muitas vezes por razões erradas”, observa Cangemi.  “A conduta correta é fazer uma biópsia para confirmar um caso de doença celíaca”, completa.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

INTOLERÂNCIA A FRUTOSE

Dieta de baixo teor de frutose é eficaz para crianças com intolerância à frutose e dor abdominal recorrente


Intolerância à Frutose ou má absorção de frutose é comum em crianças com dor abdominal funcional, recorrentes, mas a condição pode ser tratado eficazmente com uma dieta com baixo teor de frutose, de acordo com os resultados de um novo estudo apresentado na Academia Americana de Gastroenterologia do (ACG) 75a Reunião Científica Anual, em San Antonio, Texas.
O estudo, "Intolerância à frutose / má absorção e dor abdominal recorrente em crianças", investigou um total de 245 pacientes com dor abdominal crônica inexplicável isolada ou associada a prisão de ventre, gases ou distensão e / ou diarréia - 150 do sexo feminino (62,1 por cento) - que variaram na idade de 2 a 18 anos de idade, com uma idade mediana de 11.
Intolerância à frutose é tipicamente diagnosticada por exclusão, de acordo com pesquisadores Daniel Lustig, MD e Abdullah Bisher, MD, gastroenterologistas pediátricos de Tacoma, WA, que explicou que, uma vez que outras condições GI como a doença de Crohn e a colite ulcerativa são descartadas, um teste de respiração de hidrogênio é aplicado no paciente. Se o hidrogênio da respiração do paciente ultrapassa os 20 pontos acima da linha de base, então é provável que o paciente esteja com intolerância à frutose.
Teste respiratório de hidrogénio (BHT) para a frutose foi realizada em todos os pacientes no estudo e foi positivo para intolerância à frutose em 132 dos 245 pacientes (53,9 por cento). Um total de 113 dos 245 (46,1 por cento) dos pacientes tiveram uma BHT negativo para intolerância à frutose. Todos os 132 pacientes com BHT positivos para frutose consultaram com uma nutricionista e foram colocados em uma dieta de baixo teor de frutose. Utilizando uma escala de dor padrão para crianças, 88 dos 132 pacientes (67,7 por cento) relataram a resolução dos sintomas em uma dieta com baixo teor de frutose.
"Com a frutose em tantos alimentos, variando de maçãs até alimentos embalados e com o uso generalizado de alta concentração de frutose em xarope de milho, é muito difícil evitá-la. Portanto, o desafio é encontrar alimentos que tenham baixas concentrações de frutose e manter com êles um saudável equilíbrio nutricional para que os pacientes possam e queiram aderir ", disse Lustig, "especialmente os adolescentes". Ele disse também que a intolerância à frutose parece ser mais prevalente em meninas adolescentes com dor abdominal crônica. Em seu consultório, Lustig disse que, normalmente, vê três ou quatro adolescentes em uma semana com diagnóstico novo de intolerância à frutose ou para fazer seguimento.
"Mas a boa notícia é que mais da metade dos pacientes que são intolerantes à frutose e são capazes de manter uma dieta com baixo teor de frutose vai notar de imediato uma melhora em seus sintomas", concluiu Dr. Lustig.
Fonte: American College of Gastroenterology